O que ameaça a liberdade e destrói a vida social?

A convulsão política que o Brasil enfrenta não é apenas um embate de ideias no Congresso ou nos palanques. É uma ferida aberta que sangra diariamente no coração da sociedade.

A crise não se limita a partidos e discursos. Ela atravessa lares, dissolve amizades, quebra laços familiares e coloca brasileiros contra brasileiros. É a manjada tática do PT: nós contra eles.

O cenário que vivemos é o de um país onde a disputa ideológica deixou de ser saudável para se tornar um campo minado, em que qualquer palavra mal colocada pode explodir em ódio.

A esquerda, com seu discurso que mistura promessas populistas e uma constante relativização da ética, insiste em vender ilusões embaladas em narrativas emocionais.

É um teatro em que a plateia paga o ingresso mais caro: a sua própria liberdade. Enquanto isso, a Direita, apesar de dividida em algumas frentes, ainda representa a resistência ao autoritarismo travestido de democracia.

Mas até mesmo no campo conservador, o desgaste é visível, pois muitos se cansaram de lutar contra uma máquina pública que parece funcionar mais para si mesma do que para o povo.

O impacto social é profundo. Quando a política perde a compostura, o cidadão comum perde a esperança. As ruas se enchem de insegurança, não apenas pela violência física, mas pela violência moral e cultural.

A desconfiança virou hábito. Olhamos para vizinhos, colegas e até familiares com um filtro ideológico antes mesmo de saber se são boas pessoas. É como se a política tivesse sequestrado a nossa capacidade de conviver.

A esquerda sabe explorar este ambiente. Alimenta a divisão e se fortalece no caos, pois no tumulto é mais fácil impor medidas que, em tempos de calma, seriam rejeitadas.

Criam-se leis e narrativas para restringir vozes, controlar pensamentos e moldar a população para obedecer sem questionar.

O Brasil está se tornando um laboratório onde se testa até onde o povo aceita perder a sua liberdade em troca de promessas vagas de igualdade e justiça.

O preço disso é visível na economia, na educação e na moral coletiva. Pequenos empreendedores fecham as portas, jovens abandonam os estudos, famílias se desestruturam.

Não por falta de capacidade ou de recursos, mas por falta de um ambiente saudável para crescer. A convulsão política se traduz em instabilidade e medo, dois venenos que, juntos, destroem qualquer projeto de nação.

O momento exige lucidez. Não podemos normalizar a mentira, nem aceitar que a política se torne uma arena onde vence quem mais manipula.

É hora de resgatar valores sólidos e lembrar que a política deve servir ao povo, e não o contrário. Se continuarmos nessa rota de colisão, não será apenas a política que desmoronará, mas a própria alma do Brasil.

A grande pergunta que fica é: quando o povo vai perceber que a maior ameaça à sua liberdade não vem de fora, mas de dentro do próprio país?


NOTA: Foto de capa de antigas manifestações da esquerda, para ilustrar o texto.

Autor

  • Sobre o autor

    Léo Vilhena é fundador da Rede GNI e atua há mais de 25 anos como jornalista e repórter, com passagens por veículos como Jornal Unidade Cristã, Revista Magazine, Rede CBC, Rede Brasil e Rede CBN/MS. Recebeu o Prêmio de Jornalista Independente, em 2017, pela reportagem “Samu – Uma Família de Socorristas”, concedido pela União Brasileira de Profissionais de Imprensa. Também foi homenageado com Moções de Aplausos pelas Câmaras Municipais de Porto Murtinho, Curitiba e Campo Grande.

    Foi o primeiro fotojornalista a registrar, na madrugada de 5 de novembro de 2008, a descoberta do corpo da menina Raquel Genofre, encontrado na Rodoferroviária de Curitiba — um caso que marcou a crônica policial brasileira.

    Em 2018, cobriu o Congresso Nacional.

    Pai de sete filhos e avô de três netas, aos 54 anos continua atuando como Editor-Chefe da Rede GNI e colunista do Direto ao Ponto, onde assina artigos de opinião com olhar crítico, humano e comprometido com a verdade.


    "Os comentários constituem reflexões analíticas, sem objetivo de questionar as instituições democráticas. Fundamentam-se no direito à liberdade de expressão, assegurado pela Constituição Federal. A liberdade de expressão é um direito fundamental garantido pela Constituição Federal brasileira, em seu artigo 5º, inciso IV, que afirma que "é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato"


    NOTA | Para ficar bem claro: utilizo a Inteligência Artificial em todos os meus textos apenas para corrigir eventuais erros de gramática, ortografia e pontuação.

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