Vamos falar da investigação do Felca?

Olá, amigos e leitores. Estive ausente por alguns dias aqui na coluna Direto ao Ponto, pois precisei dedicar minha atenção e energia para concluir outro projeto importante para a @Amazon. Mas agora, voltei.

Antes de tirar conclusões precipitadas, peço que leia este texto até o fim, para compreender com clareza todo o contexto. Estamos entendidos?

Nos últimos dias, a corajosa iniciativa do influenciador Felca em denunciar os abusos cometidos por um certo “influenciador” ganhou destaque absoluto nos noticiários, blogs, sites, jornais e programas de televisão. Ele expôs, de forma contundente, o universo da chamada “adultização” que, na minha visão, significa ‘erotizar crianças como se fossem adultas.’

Felca concedeu entrevistas, participou de programas e podcasts, foi pauta no Fantástico e, devido à gravidade das denúncias, passou a circular com seguranças e carro blindado.

E por que estou trazendo essa história à tona? Porque a esquerda e este desgoverno, na mais pura demonstração de oportunismo, se aproveitaram de um trabalho PRIMOROSO (sim, em caixa alta de propósito) do Felca para reacender o desejo de regulamentar as redes sociais.

Em vez de combater com firmeza o criminoso que vem promovendo a adultização de crianças, preferem usar a velha e distorcida narrativa: “Vamos regulamentar as redes sociais para proteger nossas crianças.”

Perceba o jogo sujo. Ao invés de enfrentar o mal na raiz, desviam o foco e tentam controlar o espaço onde a verdade ainda pode ser dita. Leia abaixo o que foi divulgado pela imprensa e reflita sobre o que realmente está em jogo. Replicarei na íntegra:


O vídeo do youtuber Felca, que denuncia a “adultização” e a exploração de crianças nas redes sociais, provocou uma reação significativa no cenário político brasileiro, unindo figuras da esquerda e da direita em torno da necessidade de regulamentar o ambiente digital.

Após a publicação do vídeo, que já ultrapassou 31 milhões de visualizações, parlamentares de diferentes espectros políticos manifestaram apoio à iniciativa de Felca. A deputada Erika Hilton (PSOL-SP) elogiou a postura do youtuber e destacou a importância de sua denúncia para a proteção das crianças.

Da mesma forma, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) reconheceu a coragem de Felca em abordar o tema.

A repercussão do vídeo impulsionou ações legislativas. O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou que pautará projetos relacionados à proteção de menores no ambiente digital. Além disso, senadores propuseram a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a exploração infantil nas redes sociais.

No âmbito do Executivo, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviará ao Congresso um projeto de lei para regulamentar a atuação das big techs no Brasil, destacando que “regular as redes sociais é questão de segurança”.

A denúncia de Felca também reacendeu o debate sobre a responsabilidade das plataformas digitais na disseminação de conteúdos impróprios. Especialistas apontam que a falta de regulamentação permite que algoritmos promovam materiais que sexualizam crianças, e defendem que as empresas devem ser responsabilizadas por não coibirem essas práticas.

Em resumo, a exposição feita por Felca catalisou uma mobilização política transversal, colocando em evidência a urgência de regulamentar as redes sociais para proteger crianças e adolescentes, e destacando a necessidade de responsabilizar as plataformas digitais por conteúdos nocivos disseminados em seus ambientes.


Você percebe claramente que os abutres estão se aproveitando de um trabalho investigativo sério para desviar o foco e reacender a velha narrativa da regulamentação das redes sociais.

É possível suportar um desgoverno assim? Um governo que deixa de lado medidas urgentes e necessárias para priorizar agendas políticas distorcidas.

Enquanto isso, o projeto de lei que endureceria as penas contra pedófilos e crimes sexuais contra crianças permanece engavetado há sete meses. Sete meses em que nossas crianças continuam desprotegidas.

Isso é simplesmente podre. E mais do que revolta, é um chamado à reflexão sobre quem realmente está defendendo os interesses da sociedade e quem apenas joga com a dor alheia para se manter no poder.

Podres.

Autor

  • Sobre o autor

    Léo Vilhena é fundador da Rede GNI e atua há mais de 25 anos como jornalista e repórter, com passagens por veículos como Jornal Unidade Cristã, Revista Magazine, Rede CBC, Rede Brasil e Rede CBN/MS. Recebeu o Prêmio de Jornalista Independente, em 2017, pela reportagem “Samu – Uma Família de Socorristas”, concedido pela União Brasileira de Profissionais de Imprensa. Também foi homenageado com Moções de Aplausos pelas Câmaras Municipais de Porto Murtinho, Curitiba e Campo Grande.

    Foi o primeiro fotojornalista a registrar, na madrugada de 5 de novembro de 2008, a descoberta do corpo da menina Raquel Genofre, encontrado na Rodoferroviária de Curitiba — um caso que marcou a crônica policial brasileira.

    Em 2018, cobriu o Congresso Nacional.

    Pai de sete filhos e avô de três netas, aos 54 anos continua atuando como Editor-Chefe da Rede GNI e colunista do Direto ao Ponto, onde assina artigos de opinião com olhar crítico, humano e comprometido com a verdade.


    "Os comentários constituem reflexões analíticas, sem objetivo de questionar as instituições democráticas. Fundamentam-se no direito à liberdade de expressão, assegurado pela Constituição Federal. A liberdade de expressão é um direito fundamental garantido pela Constituição Federal brasileira, em seu artigo 5º, inciso IV, que afirma que "é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato"


    NOTA | Para ficar bem claro: utilizo a Inteligência Artificial em todos os meus textos apenas para corrigir eventuais erros de gramática, ortografia e pontuação.

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