A possível “rejeição” da candidatura de Carlos Bolsonaro em Santa Catarina é mais uma daquelas fake news que não se explicam pela lógica, mas pela conveniência de quem teme perder espaço.
Carlos não caiu do céu.
Ele é uma indicação direta do ex presidente Jair Bolsonaro e sempre declarou amor genuíno por Santa Catarina, estado onde encontra apoio, respeito e identificação que muitos políticos apenas sonham em ter.
Ignorar isso é ignorar a própria vontade de uma parcela expressiva dos catarinenses.
É trocar representatividade por burocracia, coragem por medo e experiência por fofoca política.
Carlos sempre enfrentou o jogo sujo da política nacional sem recuar um centímetro.
Talvez esse seja o motivo real da rejeição.
Não querem alguém que ame o estado.
Querem alguém que ame o sistema.
No fim, rejeitar Carlos Bolsonaro em Santa Catarina seria, na prática, rejeitar Jair Messias Bolsonaro, e poucos estados podem se dar ao luxo de virar as costas para a força política mais influente da direita brasileira. Rejeitariam também a chance de colocar na disputa alguém preparado, combativo e legitimado pelo maior líder da direita no país.
Quando a política vira clube fechado, não sobra espaço nem para quem luta por ela.
Léo Vilhena
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Sobre o autor
Léo Vilhena é fundador da Rede GNI e atua há mais de 25 anos como jornalista e repórter, com passagens por veículos como Jornal Unidade Cristã, Revista Magazine, Rede CBC, Rede Brasil e Rede CBN/MS. Recebeu o Prêmio de Jornalista Independente, em 2017, pela reportagem “Samu – Uma Família de Socorristas”, concedido pela União Brasileira de Profissionais de Imprensa. Também foi homenageado com Moções de Aplausos pelas Câmaras Municipais de Porto Murtinho, Curitiba e Campo Grande.
Foi o primeiro fotojornalista a registrar, na madrugada de 5 de novembro de 2008, a descoberta do corpo da menina Raquel Genofre, encontrado na Rodoferroviária de Curitiba — um caso que marcou a crônica policial brasileira.
Em 2018, cobriu o Congresso Nacional.
Pai de sete filhos e avô de três netas, aos 54 anos continua atuando como Editor-Chefe da Rede GNI e colunista do Direto ao Ponto, onde assina artigos de opinião com olhar crítico, humano e comprometido com a verdade.
"Os comentários constituem reflexões analíticas, sem objetivo de questionar as instituições democráticas. Fundamentam-se no direito à liberdade de expressão, assegurado pela Constituição Federal. A liberdade de expressão é um direito fundamental garantido pela Constituição Federal brasileira, em seu artigo 5º, inciso IV, que afirma que "é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato"
NOTA | Para ficar bem claro: utilizo a Inteligência Artificial em todos os meus textos apenas para corrigir eventuais erros de gramática, ortografia e pontuação.